O Ministério da Saúde ensina para quem quiser que “a tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível que afeta prioritariamente os pulmões, embora possa acometer outros órgãos ou sistemas. É uma doença causada pelo Mycobacterium tuberculosis ou bacilo de Koch”.
É, de fato, uma doença bastante conhecida pela ciência.
Para se ter uma ideia, foi batizada em 1832, pelo alemão Johann Lukas Schönlein, e em 1882, outro alemão, Heinrich Hermann Robert Koch, descobriu o bacilo que causa a doença. Mas antes ela já era conhecida, só não tinha o nome de tuberculose.
A tuberculose é transmitida de pessoa a pessoa pelo ar, por meio de tosse, espirro ou fala. Os principais sintomas são febre, tosse, fraqueza, cansaço e perda de peso.
Embora seja considerada “rara”, podendo ser de forma parcial evitada com vacina (a BCG), ela está ressurgindo, especialmente em áreas de saneamento básico deficiente, com a forma pulmonar sendo a mais recorrente, embora haja outros tipos. Uma delas é a óssea.
A tuberculose de coluna corresponde a 50% das tuberculoses ósseas (que são 10% dos casos de tuberculose) e pode estar associada à doença pulmonar ou não.
Precisa ser diagnosticada precocemente, pois pode levar à paraplegia, abscesso do músculo psoas, essencial para o equilíbrio estrutural do corpo, e à cifose grave.
A grande notícia é que, como a tuberculose é uma doença bastante conhecida da ciência, seu diagnóstico também é simples. Entretanto, não se pode facilitar.
Um terço da população mundial é infectada pelo Mycobacterium tuberculosis e muitos acabam morrendo. A doença atinge predominantemente o público infantil, mas pode-se dar em adultos também.
Usualmente, o tratamento se dá com antibióticos e ambulatorialmente. E consegue-se bons resultados.
Quando ocorre tuberculose na coluna vertebral, além do tratamento com medicamentos, usualmente é realizado o debridamento (remoção do tecido desvitalizado).
Embora o conhecimento médico e científico ajude, o fato de ser uma doença persistente na sociedade mostra que não se pode minimizar a força da natureza. Se o ser humano não se cuidar, pode ser afetado pelos menores dos seres e isso pode causar problemas graves ou até mesmo ser fatal.
Seu médico, ainda bem, terá pleno conhecimento para identificar uma doença como essa. Seguir o tratamento até o fim ou as orientações do profissional pode significar viver no presente ou se voltar ao passado.